O Ser e o Nada (1943), escrito durante a ocupação nazi, é um dos textos fundamentais do século XX. O livro que marcou como nenhum outro uma época a braços com o desmoronamento de uma civilização é ao mesmo tempo a bíblia do existencialismo e o último grande sistema filosófico. Para Sartre, o sentido das nossas vidas não é predeterminado nem por Deus nem pela natureza, não há nenhuma essência que preceda a existência: o que nos define não é dado a priori, mas decorre das escolhas que fizermos. Primeiro existimos, e só depois nos definimos. Não existe natureza humana à qual tenhamos irresistivelmente de obedecer: estamos condenados a ser livres e somos os únicos responsáveis pelos nossos destinos. No âmago destas posições, está a conceção sartriana de consciência, influenciada pela fenomenologia de Husserl e pela ontologia de Heidegger. Como a consciência é sempre consciência de alguma coisa, ela própria não é nada enquanto não visa algo fora de si. O ser-para-si, a consciência humana, caracteriza-se por ser permanente projeção para o exterior. Daí os conceitos filosóficos de angústia e de má-fé , ilustrada pelo famoso exemplo do empregado de mesa, e a problemática relação com os demais, tipificada na investigação sobre o desejo sexual e o olhar do Outro.
Peso: | 0,85 kg |
Número de páginas: | 748 |
Ano de edição: | 2021 |
ISBN 10: | 9724424103 |
ISBN 13: | 9789724424101 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 7 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia |
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