O LIVRO Chamo-me Eva, que quer dizer vida. Nasci no quarto dos fundos de uma casa sombria e cresci entre móveis antigos, livros em latim e múmias humanas, embora isso não me tenha tornado melancólica, pois vim ao mundo tendo na memória um hálito de selva. A oitava edição brasileira de Eva Luna chega às livrarias com um novo projeto gráfico. Terceiro romance da autora hispano-americana, publicado pela primeira vez em 1987, é considerado a obra que consagrou definitivamente Isabel Allende como uma das vozes importantes da literatura contemporânea. Antes, ela publicara A Casa dos Espíritos e De Amor e de Sombra, que já a haviam alçado a um seleto grupo de autores. Em seus primeiros trabalhos, Allende afirmava escrever para arrancar os fantasmas que levava dentro de si e que não a deixavam em paz. Atribuiu à palavra o poder de ressuscitar os mortos, reunir os desaparecidos e reconstruir o mundo perdido. Em Eva Luna, ela também deseja testemunhar e denunciar. Eva Luna, a protagonista e narradora, relata a burlesca história da sua própria vida e das pessoas que encontrou ao longo do caminho. Os personagens tornam-se a imagem verdadeira de uma coletividade. Para defender suas opiniões e livrar-se de suas obsessões, a romancista cria caracteres e tipos, misturando realidade e imaginação a madrinha que enlouquece Mimi, um homossexual Huberto Naranjo, um guerrilheiro e Rolf Carlé, um cineasta. Eva, a primeira mulher, tem uma vida de pobreza e de lutas pela sobrevivência, num co
Peso: | 0,4 kg |
Número de páginas: | 304 |
Ano de edição: | 1994 |
ISBN 10: | 8528600599 |
ISBN 13: | 9788528600599 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 13 |
Assuntos : | Paradidáticos e/ou leitura escolar |
Assuntos : | Ficção |
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