Com o colapso da URSS e o fim do “socialismo real”, o refluxo inevitável da crítica ao sistema capitalista foi seguido pela desorientação generalizada da esquerda mundial. A crítica ao sistema tomaria, então, dois rumos principais: o primeiro, que atacava não mais sistema em si, porém sua face mais evidente, a globalização, no movimento chamado altermundialismo, centrado nos Fóruns Sociais com seu slogan “Outro mundo é possível” – mas sem que tenha sido possível descrever esse mundo; o segundo, mais pragmático e pontual, centrado na questão ambiental, denunciando extinções, desmatamentos e poluições, sugerindo dimuição de emissões, reciclagem e o uso de energia limpa, e afinal ganhando densidade na questão do aquecimento global – porém, na situação paradoxal de ver tudo encampado pelos governos, o que afinal resultou em cúpulas internacionais e impasses idem. O que fazer, afinal, se o sistema alternativo morreu, e o que sobreviveu parece levar irresponsavelmente para a catástrofe ? Recomeçar do começo: pelo diagnóstico. Pois sem ele, nenhuma ação efetiva pode ser sequer esboçada. Eis o objetivo do respeitado jornalista francês (Le Monde) Hervé Kempf em Como os ricos destroem o planeta, lançado agora no Brasil após uma consagradora carreira internacional, em tradução de Bernardo Ajzenberg. Quando a situação é grave, o diagnóstico não pode ser ameno. Daí aparecer de modo direto, duro e claro já no título: os ricos destroem o planeta. Feita a denúncia, é pre
Peso: | 0,2 kg |
Número de páginas: | 192 |
Ano de edição: | 2010 |
ISBN 10: | 8525048518 |
ISBN 13: | 9788525048516 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Assuntos : | Jornalismo |
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