Enquanto a imagem do primeiro ser humano a pousar na lua é transmitida por um solitário monitor, uma pequena multidão se reúne para assistir em outro aparelho o milésimo gol de Pelé. Não há como não saber – estamos no final dos anos 60, quando começa a participação do cartunista Ziraldo no mais importante jornal satírico da história do Brasil: O Pasquim. Esta e outras cenas de época são resgatadas no livro Ziraldo n´O Paquim – Só dói quando eu rio. A capa traz o desenho de um homem muito bem humorado, atravessado por uma espada – e se refere, junto ao título, a uma piada da época, daquele personagem que responde às gargalhadas quando algum curioso pergunta estupefato sobre sua condição: “Isso aí não dói?”. Claro que dói, mas é preciso rir. Não poderia deixar de ser a melhor tradução para o espírito do jornal que enfrentou os anos mais difíceis da ditadura militar sem perder o bom humor; ou, ainda mais do que isso, fazendo exatamente do riso a melhor das armas para enfrentar conservadores carrancudos. Os acontecimentos que mudaram os anos 70 – na política, nos esportes, na cultura pop – estão todos lá, mas não na forma de uma narrativa linear, típica dos livros de história, mas com graça e leveza. As fardas verde-oliva, os trajes espaciais, as chuteiras dos craques e os biquínis (que ficavam cada vez menores na praia de Ipanema) formam um rico quadro do comportamento de uma geração no Brasil. Ziraldo representou como poucos o espírito de O Pasquim, de brincar com t
Peso: | 1,18 kg |
Número de páginas: | 384 |
Ano de edição: | 2010 |
ISBN 10: | 8525049417 |
ISBN 13: | 9788525049414 |
Altura: | 30 |
Largura: | 22 |
Comprimento: | 2 |
Assuntos : | Literatura Infanto Juvenil |
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