A Rainha Ginga é a mais potente referência de resistência e poder feminino na África. Sua longa vida envolveu muitas guerras, acordos diplomáticos e sábias estratégias para garantir sua soberania e defender seu povo do crescente comércio de escravos em Angola no século XVII. Essa poderosa soberana manteve-se viva nas mentes e corações dos povos angolanos, atravessando mares e séculos. Discute-se nesta obra como o seu nome foi apropriado, ressignificado e transformado em Angola, ao longo do tempo, desde o processo de etnogênese, em que a etnia Jinga se configurou após a sua morte, passando pela literatura que ajudou a construir a identidade nacional angolana, até as políticas atuais, que institucionalizam seu papel como heroína. Hoje ela é exaltada como símbolo da resistência histórica dos africanos frente ao colonialismo.A memória da soberana viajou na diáspora, resistiu com seu povo e descendentes escravizados. No Brasil, seu nome está presente em várias manifestações culturais de origem africana: na capoeira que tem a Ginga como movimento essencial, em Congados de Norte a Sul do país, que traz narrativas tradicionais em que a guerreira de Matamba figura como personagem. A palavra Ginga é de notório conhecimento da população brasileira, com seus múltiplos significados. Neste livro refletimos sobre a capacidade dos povos angolanos em resistir de diferentes formas. A sabedoria da Ginga, em sua movimentação constante, funda uma nova forma de compreender e contar a história dos
Peso: | 0,606 kg |
Número de páginas: | 390 |
Ano de edição: | 2019 |
ISBN 10: | 8568419798 |
ISBN 13: | 9788568419793 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Memórias |
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