O ano de 1992 teve uma significação muito forte para Catalão, cidade do Sudeste goiano, que se encontrava apreensiva, pois a maior empresa de mineração ali instalada e responsável pela maioria dos empregos - a estatal-federal Goiasfértil - estava em processo de privatização, gerando um clima de insegurança e também significando uma ameaça a uma esperança alimentada desde o início da empresa, a instalação na cidade de um Polo mínero-químico Industrial, que representava a possibilidade de industrialização e progresso na região. Nesse contexto, acontecia as Eleições Municipais de 1992, em que disputavam duas coligações partidárias, a SOS Catalão, dirigida pelo PMDB (o partido de maior aceitação local) e a Catalão Esperança, que reuniu os partidos de esquerda (PDT, PSB, PCdoB e PT). A disputa eleitoral foi marcada por práticas escusas e discursos políticos desmerecedores, em especial, à coligação de esquerda, associando seu candidato ao comunismo, de forma a reviver o medo do comunismo no imaginário social daquela população. Assim, no processo eleitoral, a sedução, o apelo às paixões políticas e a busca pelo imaginário social tornaram-se artimanhas utilizadas pela coligação de direita para alcançar a vitória e selar o insucesso da coligação de esquerda que, na conjuntura de “crise” na cidade, havia apresentado uma proposta muito mais condizente com os anseios dos trabalhadores da mineração e da população menos privilegiada. Os capítulos deste livro tratam desses temas, procurando
Peso: | 0,35 kg |
Número de páginas: | 214 |
Ano de edição: | 2019 |
ISBN 10: | 6550162556 |
ISBN 13: | 9786550162559 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Política |
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