Será que o significado envolve preferencialmente o leitor ou a maneira de ler? Será que a doutrina cristã tem alguma contribuição a dar aos debates acerca da interpretação, da teoria literária e da pós-modernidade? Essas são perguntas fundamentais para os estudos bíblicos contemporâneos e para a teologia. Em resposta a elas, Kevin Vanhoozer argumenta que a crise pós-moderna na hermenêutica – “a incredulidade para com o sentido”, um ceticismo arraigado concernente à possibilidade de uma interpretação correta – é basicamente uma crise na teologia, provocada por uma perspectiva inadequada a respeito do Criador e pela chamada “morte” de Deus. A Parte 1 do livro examina os modos pelos quais a desconstrução e a crítica radical da resposta do leitor “desfazem” os conceitos tradicionais de autor, texto e leitura. Vanhoozer envolve-se criticamente com a obra de Derrida, Rorty e Fish, dentre outros, e demonstra a influência nociva sobre a “suspeita da hermenêutica” pós-moderna em torno dos estudos bíblicos. Na Parte 2, Vanhoozer defende o conceito do autor e a possibilidade do conhecimento literário, valendo-se dos recursos da doutrina cristã e abordando o significado em termos de ação comunicativa. Ele afirma que há um sentido no texto, que esse sentido pode ser conhecido com relativa propriedade e que os leitores têm a responsabilidade de ter acesso ao texto, cultivando o que ele chama de “virtudes interpretativas”.
Peso: | 0,8 kg |
Número de páginas: | 664 |
Ano de edição: | 0 |
ISBN 10: | 8573679174 |
ISBN 13: | 9788573679175 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Edição: | 0 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Teologia |
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