O comércio de escravos no período de 1861-1887 afetou muitas vidas no Império do Brasil. Extinta a importação de africanos em meados do século XIX, o tráfico interno compunha-se de transação inter e intraprovinciais, destacando-se os negócios feitoslocalmente. Naquele período, um importante fator para a definição do sentido do fluxo do comércio humano foi a expansão da lavoura cafeeira, tornando os municípios paulistas escolhidos para análise neste livro locais principalmente de chegada dos escravos, em especial na movimentação entre províncias. Escravistas desfaziam-se de parte ou de toda a sua propriedade escrava, ao passo que muitas pessoas valiam-se do mercado para tornarem-se escravistas ou para aumentarem suas escravarias. De fato, em nossa sociedade escravista, muitos poderiam atuar vez ou outra como traficantes e participar do comércio da mercadoria humana esporadicamente. Dele participavam também, com intermediários, negociantes com maior ou menor especialização. Em boa medida ao sabor do dinamismo da cafeicultura, as compras e vendas, trocas, doações e etc., impactavam igualmente a vida dos cativos negociados, amiúde causando alguma ou total desorganização de suas vidas e o rompimento parcial ou completo de seus laços de família, compadrio e amizade.
Peso: | 0,4 kg |
Número de páginas: | 392 |
Ano de edição: | 2012 |
ISBN 10: | 8579391539 |
ISBN 13: | 9788579391538 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | História |
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