Em levas sucessivas as mulheres se aproximavam dos palácios do rei para obterem o título de sacerdotisa, e garantirem o direito de uma refeição diária como pagamento. Era o salário mínimo dos antigos. As moças chegavam maltrapilhas e famintas. Vindas de longe, caminhando por vários dias com reduzidas trouxas de mantimentos e água para beber. A pobreza era extrema e todas traziam seus motivos para abondarem o abrigo paterno, e quando tinham. A primeira barreira era o trabalho com ovelhas que exigia delas uma grande disposição e saúde perfeita para aguentarem as horas contínuas de atividades com rebanhos cada vez maiores. As mulheres eram parteiras ideais para o nascimento das ovelhinhas. Como os primeiros homens nascidos que eram os primogênitos elas acabaram sendo tratadas por primícias, enquanto não sobrevinha a gravidez. O antigo embaraço que tornou-se prêmio quando ingressaram nos muros do palácio com o título de sacerdotisa. O canto das primícias, porém, além de destacar as marchas contínuas pelas estepes com barracas improvisadas e uma infinidade de utensílios domésticos necessários para o transporte das pequenas tavernas ou tabernáculos maiores, sendo de notar-se ainda que tudo era minuciosamente escriturado. Mas as primícias se preparavam sempre para as cerimônias e cantavam com perfeição para suas ovelhas. Coisa agradável de se ver e ouvir.
Peso: | 0,3 kg |
Número de páginas: | 231 |
Ano de edição: | 2018 |
ISBN 10: | 8543708818 |
ISBN 13: | 9788543708812 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações