No século XIX, era corrente o dito de que o “Brasil é o Vale”. A metonímia expressava de forma cristalina o papel central que a exportação de café, concentrada nos municípios fluminenses, mineiros e paulistas da bacia do rio Paraíba do Sul, desempenhou para a construção institucional do Império do Brasil. A oferta dessa região também foi decisiva para a profunda transformação nos padrões de consumo da bebida estimulante, tornando-a quase que item obrigatório na cesta dos trabalhadores urbanos dos centros industriais da economia mundial. O fundamento desses dois processos residiu na escravização massiva e ilegal dos africanos que aqui chegaram durantes as décadas de 1830 e 1840. Posteriormente ao fim do tráfico transatlântico, em 1850, a enorme engrenagem de exploração do trabalho humano continuou a ser alimentada pelo tráfico interno de escravos. O município de Bananal, localizado na fronteira da província de São Paulo com a do Rio de Janeiro, esteve no coração dessa história. Com as lentes voltadas para a segunda metade do século XIX, Marco Aurélio dos Santos nos apresenta uma perspectiva altamente original para sua compreensão, por meio da análise do que ele denomina como a geografia da escravidão.
Peso: | 0,2 kg |
Número de páginas: | 242 |
Ano de edição: | 2016 |
ISBN 10: | 8579393744 |
ISBN 13: | 9788579393747 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Café da Manhã |
Assuntos : | Economia Brasileira |
Assuntos : | História do Brasil |
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