"Morrer ou viver é a mesma coisa"; "este aí é o morre andando"; "vou morrer sem saber quem [me] matou"; "a mesma água que eles tomavam banho, eles bebiam"; "o futuro aqui é do patrão". Estas foram frases ditas por pessoas que vivenciaram e presenciaram condições de trabalho análogas à de escravo na Amazônia a partir do final do século XX. Fazem parte de eloquentes relatos concedidos às autoras deste livro para se referirem a um sem-número de privações, promessas não cumpridas, superexploração de trabalhadores em fazendas ("verdadeiras cidadelas armadas"), expropriação fraudulenta de pequenos proprietários e ocupações criminosas de terras indígenas, de comunidades ribeirinhas e de seringueiros em vastos territórios do Mato Grosso e do Pará. O livro é uma obra candente sobre uma característica persistente da formação social brasileira: a superexploração da força de trabalho e a consequente desigualdade social que dilacera o país.
Peso: | 0,31 kg |
Número de páginas: | 198 |
Ano de edição: | 2018 |
ISBN 10: | 8522520933 |
ISBN 13: | 9788522520930 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Antropologia |
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