O que as utopias do século XVI têm a ensinar aos homens do século XXI? Esta questão serve como ponto de partida para o presente livro. Após a queda do muro de Berlim, difundiu-se o mito de que estaríamos vivendo em um mundo pós-ideológico, marcado pelo triunfo do neoliberalismo e do capitalismo tardio. As novas gerações são ensinadas a crer que qualquer proposta de mudança social profunda levará à barbárie e ao totalitarismo, e que, por conseguinte, devemos nos contentar com medidas paliativas inspiradas na social-democracia. A proliferação de livros e filmes distópicos na última década é um reflexo desse desencanto. Alguns dos principais pensadores liberais do século XX - como Popper, Berlin, Cioran e Nozick, analisados neste trabalho - assumem posições francamente antiutópicas. Investigando as concepções de justiça e direito presentes nas utopias renascentistas (elaboradas por autores como Morus, Rabelais, Doni e Campanella), Crítica da razão antiutópica pretende oferecer uma alternativa ao pensamento único e à naturalização da sociedade de mercado, mostrando como as instituições públicas podem ser plásticas e maleáveis, sujeitas a transformações inspiradas na imaginação e na esperança.
Peso: | 0,412 kg |
Número de páginas: | 352 |
Ano de edição: | 2018 |
ISBN 10: | 851504529x |
ISBN 13: | 9788515045297 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia |
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