“Pujança de memória, ato e ressonância.” – Tiganá SantanaComece pela carta que você quiser. São cinco. O vasto manancial simbólico das Águas compõe cada texto destinado a um ancestral. O princípio é contemplar veredas e movimentos de homens pretos na capital paulista, considerando um ancestral também o rio que se torna um córrego suburbano.As imagens aquáticas organizam o enredo. Nutrição, higiene, trombas d’água, estagnação, fluidez, fervura, regeneração, amolecimento, diluição, afogamento, reflexo e profundidade são orientes para compreender a sensibilidade, o cotidiano e legados negros na cidade de São Paulo, no Brasil e nos espaços de presença afro-atlântica. Por isso, também é necessário deslindar e decifrar as vigas e expressões da Branquitude, esmiuçar seus eixos que envolvem e atravessam os passos de pessoas negras.Para o lápis, para o jeito de observar, roçar, escutar e farejar cada trilha, a Cisma é elementar. Ela se firma em bases históricas concretas, em fundamentos pretos antigos, nos labirintos frutíferos da personalidade e na imaginação duvidosa, na boca de espera e de zarabatana, trocando ideias com vivências modeladas em raiva, sereno, desolação, traquinagem e sonho. Criando ninhos e revides.
Peso: | 0,9 kg |
Número de páginas: | 400 |
Ano de edição: | 2021 |
ISBN 10: | 859571181x |
ISBN 13: | 9788595711815 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | História da Arte |
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