Publicadas originalmente em revistas de pulp fiction, no final dos anos 1950, nos Estados Unidos, 'As crônicas marcianas' foram reunidas num livro por seu autor, no início dos anos 1960, e interligadas por pequenas costuras narrativas. As crônicas acabaram formando emocionante panorama imaginário da chegada do homem a Marte e da colonização do planeta pela espécie humana. Livro que pode ser visto como um romance fragmentado ou uma seqüência conceitual de contos. Ambientada num período que vai de 1999 a 2026, 'As crônicas marcianas' retratam uma epopéia espacial que vai muito além da ficção científica. Em suas 26 narrativas, o autor se depara com o cotidiano de um planeta estranho - mas não mais estranho que o nosso -, com a adaptação do homem em Marte e com o choque cultural entre terráqueos e marcianos. Não há pistolas laser, discos voadores e homens verdes com anteninhas na cabeça. O olhar original de Bradbury focaliza donas-de-casa marcianas que bebem 'fogo elétrico', colonizadores terráqueos que recebem comida congelada de 'icebergs voadores' e um jardineiro que planta árvores em Marte, para inundar de oxigênio a atmosfera rarefeita. Com bom humor, romantismo, suspense e um futurismo retrô, o autor lança afiada crítica à sociedade americana pós-guerra, crítica essa que permanece atual e necessária.
Peso: | 0,42 kg |
Número de páginas: | 300 |
Ano de edição: | 2005 |
ISBN 10: | 8525040630 |
ISBN 13: | 9788525040633 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
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