Embebido... Não. Encharcado o narrador certamente esculhambaria o primeiro adjetivo como algo incrivelmente pernóstico de frases ferinas, sarcasmo feroz e deboche deslavado, este A Misteriosa Morte de Miguela de Alcazar é um típico Lourenço Cazarré. Imagine um improvável simpósio dos maiores escritores de romances policiais do planeta. Coloque-o em um hotel chinfrim em uma não menos improvável Brasília. Está pronto o cenário para esta sátira escrachada de um romance policial com pitadas de estudo quase científico das entranhas do jornalismo e da literatura. Para completar o quadro, o narrador e personagem principal desta história é um estranhamente verossímil repórter policial gaúcho, Campestre de Campos Campelo. O dito-cujo percorre a capital federal em um Fusca amarelo ano 1968, vulgarmente conhecido como Revolução de Maio, e armado apenas de impagáveis reflexões filosóficas e de um dialeto gaudério de rolar de rir. Intimado pelo editor do jornal onde trabalha, o Correio de Brasília, Campestre vai até o Brasília Palace para checar a informação de que o local estava realmente abrigando o Primeiro Congresso Internacional de Escritores de Histórias Policiais. Num jornal, você pode tudo mentir descaradamente, vitaminar os fatos e embelezar a realidade. Só não pode desobedecer a uma ordem, mesmo que estúpida, sentencia nosso herói ao aceitar a missão.Para pasmo do gaúcho, ele não só confirma a realização do evento até então secreto como também descobre que uma das ilust
Peso: | 0,23 kg |
Número de páginas: | 176 |
Ano de edição: | 2009 |
ISBN 10: | 8528613798 |
ISBN 13: | 9788528613797 |
Altura: | 22 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Componente da série : | Livro |
Idioma : | Português |
Assuntos : | Ficção Policial |
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