Roberto Bolaño não tem a mínima preocupação com os gêneros tradicionais. Simplesmente convida o leitor a acompanhá-lo em histórias que muitas vezes parecem memórias de juventude ou lembranças de viagem. De repente, estamos enredados na ficção, quando não na rememoração de um sonho, e não de um simples evento biográfico. Fica fácil entender por que o escritor chileno já era considerado um dos principais renovadores da literatura latino-americana, quando morreu prematuramente, aos 50 anos, em 2003. Para Enrique Vila-Matas, Bolaño vinha pôr fim ao beco sem saída do realismo mágico. Para Susan Sontag, ele já tinha assegurado "um lugar permanente na literatura mundial". E isto apesar de ter vivido na obscuridade até a década de 1990, exilado, primeiro no México e depois na Espanha, tirando seu sustento de trabalhos precários. E a marca principal dos personagens de Bolaño é justamente a precariedade, seja a econômica, seja a afetiva.
| Peso: | 0,275 kg |
| Número de páginas: | 224 |
| Ano de edição: | 2008 |
| ISBN 10: | 8535911650 |
| ISBN 13: | 9788535911657 |
| Altura: | 20,9 |
| Largura: | 13,7 |
| Comprimento: | 1,4 |
| Edição: | 1 |
| Componente da série : | Livro |
| Idioma : | Português |
| Literatura Nacional : | Contos e Crônicas |
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