Às vezes, as datas dizem muito. Escritos entre 1964, ano do golpe, e 1978, quando o autor retorna do exílio francês, os ensaios reunidos em O pai de família constituem uma tentativa de resposta rigorosa e dialética aos dilemas que a conjunção de autoritarismo e modernização impunha tanto à vida política de todos como às posições clássicas da esquerda. Para dar conta do recado, Schwarz criou uma prosa singular, misturando a dicção vernácula de um Mário de Andrade às figuras argumentativas de um Theodor Adorno. Aqui, como na guerrilha, a regra fundamental é não permitir que se adivinhe o próximo movimento, donde o ziguezague do cinema de Ruy Guerra à arquitetura de Cristina Barbosa, de um perfil de Anatol Rosenfeld à ficção de Paulo Emílio Salles Gomes, da tradução oportuna de um conto de Kafka à pseudotradução de uma certa Bertha Dunkel. Crítica militante? Não exatamente.
Peso: | 0,285 kg |
Número de páginas: | 182 |
Ano de edição: | 2008 |
ISBN 10: | 8535912304 |
ISBN 13: | 9788535912302 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Componente da série : | Livro |
Idioma : | Português |
Assuntos : | Humanidades & Sociologia |
Assuntos : | Filosofia |
Assuntos : | Teoria e Crítica Literária |
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