As nossas democracias mostram-se, hoje, muito desdenhosas em matéria de moral pública. Com efeito, este operou o seu regresso sob a pior das formas: o escândalo. Corrupções, desvios financeiros, histórias sórdidas... Por vezes estas três vertentes reúnem-se e não tardamos em suspeitar de toda a classe política. A justiça é chamada a dar o seu contributo e acaba por sair do seu papel a cada dia que passa, pede-se-lhe cada vez mais para resolver conflitos morais. Mas o que será que tanto fascina os nossos concidadãos? Será a justiça em si mesma ou a sua matéria, o crime? Para o saber, os participantes no seminário de filosofia do direito do Instituto de Estudos Superiores sobre a Justiça optaram por apoiar a sua reflexão em casos externos - assassinos em série, delinquentes sexuais, detidos perigosos -, mostrando nomeadamente que o mal já não se pode reduzir ao "tratamento" dos criminosos ou a estatísticas: a questão que ele levanta é de natureza profundamente política. ANTOINE GARAPON, antigo juiz do Tribunal de Menores, é membro do comité de redacção da revista Esprit e dirige o Instituto de Altos Estudos de Justiça, em França. É autor de várias obras, entre elas o Instituto Piaget já publicou o Guardador de Promessas e Bem Julgar.
Peso: | 0,29 kg |
Número de páginas: | 200 |
Ano de edição: | 2000 |
ISBN 10: | 9727712061 |
ISBN 13: | 9789727712069 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Direito Civil |
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