Considerado o marco inicial da segunda fase do Modernismo brasileiro, A bagaceira inaugura o ciclo do romance nordestino dos anos 1930. A história se passa entre 1898 e 1915, os dois períodos de seca. O enredo central gira em torno do triângulo amoroso entre Soledade, Lúcio e Dagoberto. Soledade, menina sertaneja, retirante da seca, chega ao engenho de Dagoberto, pai de Lúcio, acompanhada de vários retirantes Valentim, seu pai, Pirunga, seu irmão de criação, e outros que fugiam da seca. Lúcio e Soledade acabam se apaixonando. Mas a relação entre os dois ganha ares dramáticos quando Dagoberto violenta Soledade e faz dela sua amante. A tragédia de amor serve ao autor, político paraibano, puramente como pretexto para denunciar os problemas sociais econômicos do Nordeste, os dramas dos retirantes das secas e da exploração do homem em um injusto sistema social. Explorando os mesmos temas, o baiano Jorge Amado, a cearense Rachel de Queiroz, o alagoano Graciliano Ramos e o também paraibano José Lins do Rego desenvolveram a mesma literatura ficcional crítica e revolucionária.
Peso: | 0,36 kg |
Número de páginas: | 280 |
Ano de edição: | 2017 |
ISBN 10: | 8503012995 |
ISBN 13: | 9788503012997 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 45 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Romance |
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