Neste livro, estão autorrepresentados a Campanha pela Liberdade de Rafael Braga, o Movimento Nacional da População em Situação de Rua, o Proyecto Siete, o Coletivo Ceilândia e a Universidade de Brasília. O livro reúne seis capítulos de coautorias que, juntos, permitem uma reflexão sobre a organização coletiva na luta por mudança social e a construção colaborativa do conhecimento engajado. Nossa preocupação foi garantir um diálogo efetivo em que a universidade se põe ao lado dos movimentos e ações da sociedade, ao invés de se ver acima e falar a respeito como se de fora do mundo. Já chega de uma universidade arrogante que se acha em condição de ´falar sobre´ e não ´fala com´, que se arvora a pretender ´dar voz´, máximo signo da soberba acadêmica, sem ter nunca dado ouvidos. Eis os sentidos que nos interessou desconstruir. Não que o diálogo seja sempre fácil; não que a universidade seja um espaço necessariamente democrático; não que a burocracia acadêmica facilite as coisas. Mas insistimos nessa ideia, e pudemos realizar o propósito de fomentar um diálogo produtivo na escrita colaborativa desses textos. A busca de efetividade nesse diálogo e seus desafios nos fizeram pensar na discussão teórica em torno da decolonialidade e especialmente da colonialidade epistêmica e os caminhos que a universidade ainda precisa descobrir e trilhar.
Peso: | 0,3 kg |
Número de páginas: | 184 |
Ano de edição: | 2017 |
ISBN 10: | 8571139156 |
ISBN 13: | 9788571139152 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Linguística |
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