A retomada das discussões sobre as Memórias póstumas de Brás Cubas – o romance machadiano tão estudado nos últimos anos, no Brasil e alhures – merece reconsideração essencial. Este livro de Daniele Megid não é mais de caminho ou fundamento literário, ou de crítica literária, mas o de uma jovem e competente historiadora, que recupera o contexto intelectual de debates e embates da Revista Brazileira, na qual Machado de Assis publicou diversos textos e o romance saiu pela primeira vez como folhetim em capítulos fragmentados em 1880.A recuperação desse contexto demandou pesquisa inteligente e circunstanciada dos debates da época, que corriam fora e especialmente nas páginas daquela Revista. Assim, a chamada ´batalha do Realismo´, as contendas correntes no periódico – e, inclusive, suas pretensões sociais, científicas e filosóficas, além de seus eventuais leitores – são esclarecidas. As Memórias póstumas são, então, situadas como a grande ´resposta´ machadiana sobre os temas vivos e debatidos em matéria de literatura, de busca da verdade, das ciências físicas e da política, entre outros. Vê-se por aí que a resposta machadiana levava e não levava a sério o debate brasileiro, mas era o que havia por aqui...Mas não é só isso. Este À roda de Brás Cubas discute outro salto machadiano, que é o tratamento ou a construção das personagens femininas.
Peso: | 0,3 kg |
Número de páginas: | 176 |
Ano de edição: | 2014 |
ISBN 10: | 8577510913 |
ISBN 13: | 9788577510917 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Teoria e Crítica Literária |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações