Sinopse

"... uma palavra estandarte costura a terra no céu, costura os homens na terra, inventa a vida." A poesia de Roseana Murray nos coloca de joelhos, em estado de oração e graça para receber os frutos de uma sensibilidade abençoada que se entrelaça naspalavras e traz o Cosmos para a leitura. Com as portas sempre abertas para a poesia, Roseana não seca o rio de poemas que escorre dos seus dedos. Percorrendo com letras os recônditos recantos por onde a Paz caminha ou deveria caminhar, Murray a imprime num texto que se move depressa pelas coisas do cotidiano, pela simplicidade sagrada que permeia nosso dia a dia, como fazer pão, colocar a mesa, construir telhados. Essa Paz que se molda na argila, que cresce no fermento do pão, que cinge pela floresta, que faz cócegas na veia da poeta que não pode mais esperar por um terra sempre viva que precisa rodar. As ilustrações de Victor Tavares estão graciosas, marcantes tal qual o texto da poeta: textos e imagens cheios de sublime amor pela humanidade.

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