Sinopse

e alguém quiser virar profeta, pode começar profetizando a abertura dos telejornais às vésperas de um feriadão: Congestionamento na rodovia tal, congestionamento no rodoanel, lentidão na rodovia y... e assim segue jornal adentro. As imagens mostram, em todos o país, milhões de pessoas confinadas em automóveis, filas sem fim. E, a menos que a pessoa sacrifique o último dia e volte antes, ao término do feriadão, a rotina se repete. Pois é, o lazer tem tendência de tornar-se um grande problema social. A busca do prazer estereotipado conduz a uma questão: Sabemos desfrutar o lazer? Algum tempo atrás, tive a oportunidade de ouvir um ex-ministro dizer que o seu passatempo predileto era resolver problemas matemáticos. Refleti muito sobre isso. Então, por que não tornar o aprendizado da matemática um lazer? É possível aprender Matemática com prazer e se divertindo? Pensei algum tempo sobre essa possibilidade, imaginei um sujeito montando, em sua casa, um laboratório de Matemática com metro, trena, esquadro, fio de prumo, nível de bolha, suta, e, é claro, livros de matemática. Para aprender matemática, o sujeito realizaria tarefas rotineiras em sua casa: aparar grama, trocar lâmpadas, consertar uma torneira que não para de pingar, reposicionar os móveis de um cômodo, etc. Se o caro leitor está me questionando sobre onde está a matemática nessas tarefas, provavelmente, ainda não realizou nenhuma delas. A troca de uma lâmpada envolve a ideia de circuito com interruptores em série: se vo

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