Vivemos hoje a maior crise ecológica de todos os tempos. A ciência aponta como o percurso anticivilizatório humano leva-nos rumo à sexta extinção em massa das espécies e ao colapso da vida, humana e não humana. Ultrapassar, no Brasil, tristes marcascomo a de meio milhão de mortos pela covid-19, para alguns, é o prenúncio da nova era geológica, o Antropoceno. Para outros, a degradação ambiental e as epidemias não têm qualquer relação. Ledo engano. Comprovou-se a origem do novo vírus, em morcegos, e há muito as Nações Unidas já afirmam que cerca de 60% das doenças infecciosas humanas são zoonóticas. A pandemia do coronavírus, ainda sentida, entrará na coletânea de fatos históricos; mas as evidências científicas demonstram que, muito provavelmente, não será um evento isolado. Pelo contrário, os cientistas apontam que as pandemias serão cada vez mais frequentes como resultado da ação humana que promove a degradação ambiental e a perda dos ambientes selvagens, aproximando animais não humanos dos humanos animais. Diante de tal cenário devastador, Habitar a Terra: formas jurídicas e mundos possíveis questiona o papel do Poder Judiciário na ressignificação da vida como tem sido até então vivida e na construção de novas formas jurídicas de inter-relacionamento entre os seres humanos e a natureza. Com esse escopo, primeiro serão analisadas as relações entre seres humanos e animais não humanos, pela perspectiva científica, ética e jurídica, para responder uma questão central: o que nos
Peso: | 0,3 kg |
Número de páginas: | 200 |
Ano de edição: | 2022 |
ISBN 10: | 6525023270 |
ISBN 13: | 9786525023274 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura |
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