Este livro é dedicado àquilo que vem sendo reprimido. Ele começa em 1965, com um dos primeiros apelos para a devolução de arte para a África, e termina em 1985, na Ilha dos Museus, na então Berlim Oriental, quando a Nigéria não alinhada estreou com uma exposição de seus tesouros arqueológicos no Museu Pergamon – para, depois de duas décadas de lutas mais tarde, perder toda a esperança de uma restituição. O livro é a primeira tentativa de escrever a história coerente de um malogro pós-colonial com base na profusão de material a respeito espalhado em inúmeros arquivos europeus e publicações africanas. Trata-se de um malogro compartilhado, lembremo-nos, pois a recusa de restituições aos países africanos nas primeiras décadas de sua independência não representou, de forma alguma, um capítulo glorioso da história da Europa. (Da Introdução) Bénédicte Savoy é professora de História da Arte na Universidade Técnica de Berlim. Entre 2016 e 2021, ela ocupou a cadeira de História Cultural do Patrimônio Artístico na Europa, séculos XVIII-XIX, no Collège de France, em Paris. Como especialista no estudo da proveniência de obras de arte (incluindo roubos de obras de arte e a arte saqueada), em 2018, com Felwine Sarr, produziu, a convite da Presidência da República Francesa, um relatório que teve grande impacto sobre a restituição do patrimônio cultural africano.
Peso: | 0,39 kg |
Número de páginas: | 248 |
Ano de edição: | 2023 |
ISBN 10: | 852681575x |
ISBN 13: | 9788526815759 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | História |
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