Sinopse

Seguindo os passos de Émile Durkheim, que ressaltou a importância do convívio e das formas de organização social na vida humana, Marcel Mauss utilizou "pessoa" como categoria antropológica e sociológica para designar o indivíduo humano que convive. Danilo Perestrello, ao propor a "Medicina da pessoa" em contraste com a prática tradicional da medicina da doença, levou para a medicina a categorização de Mauss para frisar a relevância das circunstâncias existenciais, no sentido empregado por José Ortega y Gasset, no adoecer de cada pessoa. A pessoa que convive, vive e adoece dentro das suas circunstâncias existenciais: biológicas, psicológicas e socioculturais. Abram Eksterman elaborou a metodologia de acesso à pessoa doente, a "História da pessoa", e George L. Engel escreveu sobre a importância de um modelo biopsicossocial para se entender o adoecimento dentro das circunstâncias existenciais de cada pessoa. Ficou para ser descrito o processo de constituição de uma pessoa e como uma pessoa pode adoecer em decorrência da própria existência, o que é apresentado agora.

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