De quarentena expandida, por ser alvo de risco da Coronavírus, Silas Corrêa Leite, poeta e contista, afastado das lides de educação, aproveitou por manter o exercício de escrever sobre o próprio retiro, primeiro no refúgio de seu lar, na Estância Boêmia de Santa Itararé das Ar - tes, cidade poema, e depois em Sampa, “panamérica das áfricas utópicas” (Caetanear, por que não?) e, enfurnado em casa, engordando, lavando as mãos antes e depois de lavar as mãos, de más-cara ou sem máscara, quase surtando por estar isolado do mundo, deu-se a escrever lampejos, bijutelíricas, poesilhas, entre sofrências, pitacos maviosos ou hilários, para não dizer aqui e ali cult, feito um admirador de Woody Allen, de Orides Fontela, de Paulo Leminski, de Leon Eliachar, ou de Drummond entre outros. Deu isso. O oxigênio da arte como libertação. Sob risco ninguém é normal. Aqui, os chips e surtos circuitos desse tempo, espaço e fuga. Que a morte tenha piedade de NÓS-Núcleo de Otários Subordinados. Livro bom é quando ninguém morre no final. O inferno mora no desfecho, ou o inferno são os outros, como diria Sartre. Leia e acredite se quiser. Ou surte no H2Outros. Que mundo a coronavírus acabou sendo?... A cruz?... ah, a cruz, Fi(n)que em casa! +
Peso: | 0,4 kg |
Número de páginas: | 192 |
Ano de edição: | 2023 |
ISBN 10: | 6585121651 |
ISBN 13: | 9786585121651 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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